Institucional
30/04/2025 por Dianne Caamaño
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O ODS 13 visa “tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos”. Este objetivo é fundamental para garantir a sustentabilidade ambiental e a resiliência das comunidades frente aos desafios climáticos. Destaca a urgência de ações coordenadas para enfrentar a mudança climática.
Enquanto alguns países avançam em suas metas, é fundamental que esforços sejam intensificados globalmente, com foco na justiça climática e no apoio às nações mais vulneráveis. O Brasil desempenha um papel crucial nesse cenário, e a continuidade de políticas públicas eficazes será determinante para o sucesso da agenda climática nacional e internacional.
Diversos países têm implementado ações significativas para cumprir o ODS 13. O Azerbaijão, por exemplo, anunciou planos para gerar 30% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, com foco em energia solar e eólica offshore. Para alcançar essa meta, o país está investindo mais de US$2 bilhões em projetos de energia verde e desenvolvendo uma estratégia abrangente de baixo carbono, que deve ser apresentada em setembro deste ano.
O Reino Unido estabeleceu como meta reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 81% até 2035. Esse compromisso foi anunciado durante a COP29, com o objetivo de impulsionar o crescimento da economia verde e reforçar a liderança climática do país. Além disso, existe uma parceria com a Austrália, visando financiar o desenvolvimento de tecnologia de energia limpa, com hidrogênio verde e energia eólica offshore, especialmente em países insulares do Pacífico.
Durante o Acordo de Paris, em 2015, o Brasil estabeleceu metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Visando a redução de 37% até 2025 e 43% até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Já no COP 29, em novembro de 2024, o país anunciou uma nova meta de redução de emissões entre 59% e 67% até 2035.
Além disso, o Brasil possui a matriz energética mais limpa do mundo! Em 2023, 83,79% da eletricidade brasileira foi gerada a partir de fontes renováveis, como hidrelétricas, eólicas e solares.
O Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) foi lançado em outubro de 2020, com vigência até 2030, que visa promover práticas agropecuárias sustentáveis, como a recuperação de pastagens degradadas e a integração lavoura-pecuária-floresta, contribuindo para a redução das emissões no setor agrícola.
O Fundo Amazônia, criado em 2008, financia projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de promover a conservação e o uso sustentável das florestas. Em 2023, o fundo aprovou R$ 1,3 bilhão para projetos e chamadas públicas, atingindo um recorde histórico.
A aliança trilateral entre Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo, visa fortalecer a conservação de florestas tropicais. Essa parceria busca mecanismos de financiamento para sustentabilidade e promover uma governança florestal justa e sustentável.
O ambiente universitário tem um papel estratégico formando lideranças conscientes ou desenvolvimento de soluções sociais inovadoras. Aqui, cada pesquisa, projeto de extensão e ação comunitária pode ser um passo concreto para transformar realidades. Por isso, convidamos a todos para participar do IV Simpósio Internacional Agenda 2030 da ONU, que irá acontecer nos dias 15 (Museu do Amanhã) e 16 (UNISUAM) de maio. Inscreva-se aqui!
Apaixonada por livros, séries, cultura pop e tudo que envolva boas histórias — principalmente se vier com uma xícara de café do lado. Amo escrever sobre o que faz a gente pensar, sonhar e se conectar. Por aqui, trago conteúdo com curiosidade, carinho e uma pitada de criatividade.
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