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Stricto sensu
14/04/2025 por Dianne Caamaño
Tempo de Leitura: 3 minutos
A Agenda 2030 da ONU é um plano de ação global, firmado por 193 países membros das Nações Unidas em 2015, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável. O foco está em erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente, garantir paz, justiça e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas até o ano de 2030.
Estruturada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), desdobrados em 169 metas que orientam ações em nível global, nacional e local. Cada ODS trata de um tema central para um futuro mais justo, equilibrado e sustentável.
O grande objetivo da Agenda 2030 é não deixar ninguém para trás. Isso significa enfrentar os maiores desafios da humanidade, como fome, desigualdade social, mudanças climáticas, acesso à educação de qualidade e, claro, a erradicação da pobreza, que aparece como o primeiro dos 17 ODS.
A Agenda 2030 foi aprovada em setembro de 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Ela é sucessora dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), ampliando e aprofundando as metas anteriormente estabelecidas.
A importância da Agenda 2030 está em criar compromissos concretos entre governos, sociedade civil, universidades e setor privado para resolver desafios sociais e ambientais que afetam bilhões de pessoas. Ela também oferece métricas claras para acompanhar o progresso e incentiva a cooperação internacional.
A ODS 01 busca acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares, até 2030. Isso inclui não apenas a ausência de renda, mas o acesso a direitos básicos como alimentação, moradia, saúde e educação.
A principal meta da ODS 01 é erradicar a pobreza extrema, definida como viver com menos de US$ 2,15 por dia, e reduzir pelo menos à metade a proporção de pessoas vivendo em situação de pobreza em todas as suas dimensões, conforme definido por cada país.
Combater a pobreza envolve um conjunto de ações integradas, como:
Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas deixaram a pobreza. O Banco Mundial tem como critérios os valores de R$665,00 per capita por mês para indicar pobreza e R$209,00 para extrema pobreza. Já na edição de 2024 do Relatório das Nações Unidas, sobre o Estado de Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), mostra que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023. Ou seja, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país. Entre 2014 e 2018, o Brasil já tinha saído do Mapa da Fome, retornando, infelizmente, entre os anos de 2019 a 2022.
Em 2015, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Sem Miséria (BSM), voltado para as famílias que, à época, viviam com uma renda inferior a R$70 mensais. Atualmente, os esforços estão direcionados ao Plano Brasil Sem Fome (BSF). Lançado em 31 de agosto de 2023 que tem como metas tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030, reduzir as taxas totais de pobreza e reduzir a insegurança alimentar e nutricional. O programa estratégico, oferecer acesso à renda, reduzir a pobreza e promover a cidadania, tem como um dos pilares o Bolsa Família, valorização do salário mínimo, capacitação profissional, entre outros. Você pode entender o Programa, acessando o site do Governo. Vale a pena!
Vários fatores dificultam esse processo:
O ambiente universitário tem um papel estratégico formando lideranças conscientes ou desenvolvimento de soluções sociais inovadoras. Aqui, cada pesquisa, projeto de extensão e ação comunitária pode ser um passo concreto para transformar realidades. Por isso, convidamos a todos para participar do IV Simpósio Internacional Agenda 2030 da ONU, que irá acontecer nos dias 15 (Museu do Amanhã) e 16 (UNISUAM) de maio. Inscreva-se aqui!
Por Dianne Caamaño
Apaixonada por livros, séries, cultura pop e tudo que envolva boas histórias — principalmente se vier com uma xícara de café do lado. Amo escrever sobre o que faz a gente pensar, sonhar e se conectar. Por aqui, trago conteúdo com curiosidade, carinho e uma pitada de criatividade.
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