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Nossa Consciência Negra

O texto escrito pela aluna Dárley de Souza da Costa traz uma importante reflexão sobre questões sociais.

  • Fala, Coruja!

18/11/2022 por Darley de Souza da Costa

Tempo de Leitura: 2 minutos

O dia da Consciência Negra é uma importante data, não somente no contexto de reparação histórica por tudo que a população preta sofreu em um passado não tão longínquo e ainda sofre, mas é para lembrarmos de nosso resgate histórico.


A escolha deste dia não é de forma aleatória, pois no dia 20 de novembro de 1971 foi criado o Coletivo Palmares na Cidade de Porto Alegre, formado por um grupo de universitários pretos, tendo como um dos objetivos iniciais discutir a proibição de entrada de negros em clubes da capital de Porto Alegre, além de debater o racismo e a inserção de negros nos espaços de poder da sociedade. E nesta mesma data, no ano de 1695, Zumbi dos Palmares foi capturado e assassinado.


Quando penso em consciência e em história da população preta, sempre me veem a memória da importância do nome, como fator fundamental para este regaste. Tirar o sobrenome dos então escravos e colocar de “seus senhores” era uma forma de apagar a história.


Este país foi construído por mãos e suor de muitos homens, mulheres e crianças pretas, pessoas que hoje residem nas favelas e periferias das cidades, pessoas que são a maioria na população brasileira, mas não são a maioria nos cargos públicos e postos de cheias empresas privadas e recebem menos do que a população de pele branca.


Confesso que chegar nesta consciência não foi fácil para mim, mesmo sendo mulher preta e ter vivo com o racismo durante toda minha vida, até mesmo em meio familiar. Precisei me desconstruir para me reconhecer, e mesmo assim não tem sido fácil. São falas diárias como: “você era tão linda de cabelo liso” ou “você não é preta, você é morena”, e muitas mais. Amo meu cabelo e ele grita para sociedade quem sou e quem busco representar.


Não é “mimi”, é você saber quem é, que existe uma necessidade de buscar, sim, a igualdade e ela começa por nós, universitários pobres e pretos, que estamos indo contra ao que a sociedade elitista branca pensava sobre nós! Estamos ocupando cada vez mais espaços dentro da academia e a cada dia resgatamos a consciência negra no Brasil, lutando contra as mazelas e contradições socioeconômicas e culturais.


Veja também: UNISUAM realiza a XIV Jornada Brasileirafro


Foto: Fernando Salles


Venha para a UNISUAM e esteja pronto para o sucesso!

Por Darley de Souza da Costa

Dárley de Souza da Costa, graduanda em Serviço Social, mulher preta, mãe de duas crianças maravilhosas e voluntária no NEEM e EDUCAP.

comentários

Caio souza | 20/11/2022 à53 02:18

Parabéns tiaa linda essa reflexão, orgulho da senhora que Deus te abençoe grandemente!!

Flávio Vinícius Soarem de Souza | 19/11/2022 à20 10:19

Darly Souza minha família ❤️ ela é esposa mãe irmã e querreira eu tenho maior orgulho de falar prados que você é minha irmã

Flávio Vinícius Soarem de Souza | 19/11/2022 à05 10:06

Eu tenho maior orgulho de ser seu irmão ❤️ minha irmã isso tudo é pura verdade mana

Flávio Vinícius Soarem de Souza | 18/11/2022 à02 17:40

É isso aí minha irmã só orgulho de vc

Lucia cabral | 18/11/2022 à26 14:15

É isso ser Negro é muito mais que esse apartaite criado pelo branco a reparação tem que ser feita e só será possível quando a população realmente se assumir então os 56% de negos irão realmente serem respeitados o racismo nasce de uma ignorância humana e temos que lutar contra toda forma de racismo se assumindo e considerando nossa negritude como poder!!!

Otacilio de Souza | 18/11/2022 à57 13:16

Temos muito orgulho de você. Saiba que os SOUZAS.sao guerreiros e fortes e você é uma de nós. Eu e seus antepassados estamos orgulhosos de vjc

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