Comunicação e Tecnologia
18/08/2021 por Leonardo Medeiros
Tempo de Leitura: 2 minutos
Quando tivemos a popularização da internet em nosso país, simultaneamente, houve uma investida enorme, em termos de propagandas de novos produtos ou serviços que as empresas querem vender.
Talvez um dos artifícios mais utilizados, até uns 15 anos atrás, seria a abertura daquela janelinha que explodia em nossa navegação, por um site que conhecemos como “Pop-up”. Bom, apesar de indesejadas, eles eram a melhor opção que tínhamos naquele momento para fazer uma novidade chegar até um consumidor.
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O problema é que, além de indesejadas pelas pessoas, muitas vezes não eram eficientes, aliás, o nível de interesse despertado por essas janelinhas era mínimo. Tudo porque elas explodiam para qualquer pessoa.
Mas aí precisamos entender: será que realmente estariam atingindo o público-alvo desejado? Com certeza não.
Agora, o que temos é o que chamamos de “direcionamento da propaganda” para um público-alvo certo. Para isso, podemos utilizar o conhecimento sobre onde estão as pessoas que, possivelmente, tenham interesse no meu produto ou serviço. Nessa menção é que os profissionais em Marketing Digital se enquadram, ou seja, encontrar a propaganda adequada e onde está a pessoa potencial compradora. Então, precisamos conhecer hábitos de consumo, navegação, interesses, locais visitados, enfim, muito mais do que simplesmente abrir uma janela em um site específico.
Sendo assim, conseguimos mais eficiência na busca por resultados, porque podemos conhecer como nossos clientes agem e pensam. Mais do que isso, sabemos quem são essas pessoas.
O Google, por exemplo, nos fornece ferramentas que são potencialmente importantes nesse conhecimento, pois nos entregam pesquisas sobre onde cada perfil de consumidor pode estar neste exato momento. O Google sabe muito de nós, principalmente, porque somos usuários de suas ferramentas a todo momento. Agora mesmo, você pode estar lendo esse texto em um navegador Google Chrome ou mesmo ter chegado até ele “dando um Google”, pois é, isso é bem simples hoje, mas alimenta a plataforma Google com informações que podem ser utilizadas pelas empresas para compreender como seus clientes pensam e, principalmente, como impactá-los para seus desejos.
Isso não é ruim, basta que possamos nos utilizar de maneira ética e correta desses dados, de modo a aumentar a eficiência empresarial em torno dos objetivos, é claro.
Vladimir Gonçalves é mestre em Economia e Gestão Empresarial, coordenador de Pós-Graduação em Marketing Digital na UNISUAM. Coordena cursos de Pós-Graduação na área de Gestão, além de ser professor na Graduação da UNISUAM.
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Redator, Copywriter e Jornalista. Meus interesses se movem na órbita dos livros e da cultura. Dentre os amores, o café, a informação fresca e as boas conversas. "Seja a mudança que você deseja ver no mundo", Gandhi.
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