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Você pensa varejo?

“Penso logo existo” é suficiente? Confira no texto do especialista Ricardo Reuters.

  • Academia do Varejo

07/02/2022 por Ricardo Reuters

Tempo de Leitura: 3 minutos

Você pensa varejo?

“Penso logo existo” é suficiente?

 

Começo essa reflexão através de uma provocação que confronta o que chamo de “saciadores
de vontades” contra “realizadores de sonhos”. O motivo é simples para mim, eles nunca serão
realizadores. A realização é resultado de uma soma de posturas e atitudes em relação à
vontade, dor, alegria e satisfação.

 

Aos realizadores tenho a dizer que sempre é possível melhorar e que tudo o que está pronto é
melhor do que como poderia ficar, a partir desse ponto, trazendo para os negócios locais eu
volto a perguntar: “você realmente pensa varejo?” E reforço ainda mais: “Quem pensa varejo?”

 

Essa composição de pensamento nos leva para uma das principais “bengalas” dos “não
realizadores” que é uma subjetividade condicionada e convenientemente tendenciosa
representada pela clássica frase “mas comigo não é bem assim” e esse é um prato cheio para o
completo domínio das vontades sobre os planos.

 

Pensar varejo é entender o que tem que ser feito, como tem que ser feito, na velocidade que
tem que ser feito, pois o varejo é a parte que dá destino à um todo. Isso se aplica em qualquer
carreira ou vida humana, porque no final tudo é sobre comportamento. E o que temos a
aprender sobre comportamento? O que podemos transferir dos grandes nomes da humanidade
para as operações locais. Menores, mas fundamentais para o funcionamento do todo, afinal, já
dizia Nelson Rodrigues: “toda vida humana é mais importante do que o universo” e como diz
Boni “um buraco na rua da pessoa é mais importante do que a bomba nuclear”.

 

O que o Bill Gates (fundador da Microsoft e homem mais rico do mundo) e o Mark Zuckeberg
(fundador do Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp) tem a ensinar para nós do varejo,
das operações locais e de papel menor, mas fundamental para as vidas que alcançamos? Muito
além de fazer o que tem que ser feito, eles têm disciplina, rotina e no final da linha eles criam
e/ou adotam bons padrões e são extremamente capazes em repeti-los.

 

Um erro comum é confundir inovação com “invenção de moda” e assim se acaba saindo do
plano, dando voz e espaço as vontades e se afastando cada vez mais da possibilidade de se
realizar sonhos.

 

Vamos voltar ao “quem pensa varejo”, grandes redes de lojas pensam varejo? Eles também
pensam varejo, mas eles na verdade pensam a totalidade do funcionamento, têm uma visão
clara dos custos inerentes aos planos e intenções, fazem as coisas acontecerem e de uma parte
para baixo das operações se conectam com as “vontades”, jamais pessoais, pois as vontades
não podem superar os planos e objetivos.

 

Nesse contexto então “pensar varejo” é entender a parte com domínio de função e existência
e dentro dessa linha se manter competitivo e relevante, esse é um desafio diário, assim como
tudo que é realmente transformador na vida e nos negócios.

 

“Compro e vendo, logo penso” não é suficiente para a competitividade e o sucesso nos
negócios, assim como “estou alegre e satisfeito” não são suficientes para se ser feliz na vida,
por exemplo. A frase “você pensa varejo” é ampla e nos leva para uma leitura sobre termos a
consciência de qual é o nosso lugar no mundo, como diz um amigo meu.

 

Pensar varejo é ter a coragem de pagar os preços, se manter competitivo e atualizado, seguir
seu feeling, mas ouvir o mercado. É contar com as ferramentas que estão disponíveis sabendo o
que fazer com cada uma delas. É ter a atitude de se manter coerente na postura e aberto para
evoluir.

 

Entenda sempre que os hábitos são construídos pelos formadores de hábitos, que existe um
funcionamento orgânico nas coisas do mundo e dos negócios e a partir daí defina suas
intenções de função, relevância e principalmente, competitividade.

 

O que tem que ser feito sempre terá que ser feito e inovar não é ir contra essa questão, mas
sim pensar logicamente sobre as formas, motivações e resultados que serão gerados pelos seus
planos, posturas e atitudes.

 

Em geral todos somos agressivos em nossas crenças, o que te convido a refletir é sobre no que
está crendo. Crenças erradas levam à resultados desastrosos. Você realmente sabe o que quer
e onde quer chegar? Pense bem se não está numa realidade construída por você e que não está
coerente com a do mundo e do funcionamento das coisas em geral.

 

O que você sabe sobre o que hoje não é relativo à sua vontade transformada em realidade?
Estoure sua bolha e amplie muito a sua contribuição e competitividade. Tudo é sobre amplitude
de pessoas tanto no convívio quanto nas operações. Quem convive com você também convive
com outras pessoas, funcionários de uma marca consomem em outras e todos consumimos
produtos e influências em todos os lugares.

 

Saciar vontades nunca irá gerar a realização de sonhos, a não ser que o seu plano que irá
realizar seus sonhos sirva para saciar vontades de um público. Isso é pensar varejo.

 

Tudo é sobre ser produtor ou consumidor. Carregando na tinta é sobre ser controlador ou
controlado e até mesmo extrapolando é sobre ser manipulador ou manipulado.

 

Pense varejo e escolha o seu lugar.
Até a próxima.

Ricardo Reuters

Por Ricardo Reuters

Fundador da Atalho Consultoria. Marketeiro estrategista, especialista em Varejo Físico. Atua na indústria nacional, criando novas experiências de compra para os consumidores com base no significado dos produtos e marcas em suas vidas.

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