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Quando o que, qual quem eu sou?

Independentemente do que aconteça eu sou assim. Assim como? Será que vale a pena? A imensa confusão criada entre identidade, personalidade e atitude. Tanto nas pessoas, quanto nos negócios.

  • Academia do Varejo

07/12/2022 por Ricardo Reuters

Tempo de Leitura: 5 minutos

Pode até parecer louco, mas a loucura é conviver com isso diariamente, na vida e nos negócios, principalmente os negócios locais. Somos “partes” tentando impor o nosso “todo” sobre o outro, numa frágil e infantil mentalidade que resulta no pensamento comum: “o que o outro deveria entender é que…”. Afirmo, ninguém deveria, quer ou vai entender nada. Todos vivemos nossas realidades e vamos desenvolver, aqui, sobre como criar novas realidades.

Vamos por partes

Não tem como pensar em tudo, mas é uma obrigação pensar no todo.

Novas realidades são construídas através da configuração de novas rotinas. É dentro das rotinas que mora o segredo da provocação inicial. Tem uma música do Rod Stewart – All of me, onde ele canta “You took the part that once was my heart ,So why not take all of me” , traduzindo “você levou a parte que uma vez foi meu coração, então leve tudo de mim”. Vejo nessa letra a exata proporção da ideia central desse texto. Em negócios, locais principalmente, a questão se dá de “parte” para “parte”, de “parte” com “parte”.

A partir dessas colocações, conseguimos começar a elaborar o entendimento do título “quando o que, qual quem eu sou?”, até mesmo expandindo para “quando o que, com qual quem eu vou?”. Vamos diferenciar identidade, personalidade e atitude para que possamos compreender essa leitura dentro dessa lente.

Nesse contexto, tanto no campo pessoal, quanto no campo dos negócios:

? A identidade é um resultado da sua formação;
? A personalidade é uma influência dos seus relacionamentos;
? A atitude é uma decisão baseada no seu conjunto de critérios.

Assim sendo, voltando ao nosso propósito de criar novas realidades, temos que lembrar que a realidade é formada por um conjunto de rotinas em função e disfunção. Sabemos também que ninguém consegue vencê-la. Sendo assim, para que sejam construídas novas realidades, é condição estrutural a capacidade de se construir novas rotinas. Vamos passar por uma comparação da construção de novas realidades.


Investimento Financeiro

Através de investimentos financeiros, pode-se construir novas realidades comprando o tempo e rotina de pessoas que vão atuar em conjunto para que essa realidade seja possível e vivida.

Quando não há a disponibilidade desses recursos, essa realidade só pode ser construída a partir da disponibilização do tempo, é exatamente isso, paga-se com o tempo. E não só com tempo, paga-se com tempo, disponibilidade, adaptabilidade e capacidade de tomar decisões que preservem a sua identidade, desenvolvam a sua personalidade e orientem a suas atitudes.

Ressaltando que o tempo é um recurso escasso e valioso, quanto mais dinheiro você tiver, a tendência é que menos tempo você terá. Use-o bem e construa certo a sua realidade.

Garanto que todas as pessoas que construíram algo relevante, que mudaram suas realidades e que efetivamente transformaram positivamente qualquer coisa, seguiram essas colocações que apresentei acima.


IDENTIDADE

A identidade é facilmente contaminada pela fantasia da realidade atual do “parecer ser” que vivemos, que é alimentada pelas redes sociais, por exemplo. Esse é o inimigo a ser combatido, esse é um ponto que tem destruído a construção do “qual quem eu sou?” das pessoas.

É fácil observar as pessoas trocando objetivos à sua frente por alvos em suas costas, com a exposição desnecessárias que nutre o “parecer ser” e deixa a vaidade conduzir. Na verdade, as pessoas estão seguindo objetivos de terceiros, criando alvos contra si próprias, ao invés de atingir objetivos estabelecidos com clareza e objetividade. Este, com certeza é um grande inimigo do criar novas realidades.

Sugiro a troca de “atenção e motivação” por “interesse e disciplina”, essa mudança é determinante para a construção correta do “qual quem eu sou”.


PERSONALIDADE

Digo sempre que quem dá limite é o limitado, pela falta de compreensão e pela leitura limitada do que está se apresentando para ele. Além disso, o limitado culpa a oportunidade pelo não sucesso. Na verdade o sucesso não cabe dentro da sua personalidade. Ele perde para a própria mente e torna a vaidade a sua chefe.

Em negócios, isso nos leva para a importância de focarmos no que o cliente compra e não no que queremos vender, essa é uma tradução aplicada do que estamos tratando aqui. Influenciado pelos relacionamentos obtidos o dono acaba criando uma nova realidade, a de ouvir o cliente.

É preciso que se queria ouvir. Em tudo a pseudo “Coragem” de limitar o seu ser a ser somente quem você é pode ser uma grande covardia. Entenda o ambiente, a realidade e compreenda que toda autoridade vem de cima.

Ouvir é a chave, ouvir com os ouvidos de quem quer construir e não destruir. Parece simples, mas é um grande desafio e essa é uma questão que define boa parte do “qual quem sou?”.

Voltando aos negócios, é possível termos uma leitura que nos leve para o entendimento de que a Coca-Cola vende câncer com diabetes, e que o cliente compra prazer e alegria. Essa é a configuração do “quando o que”. Isso é tão forte que vivenciamos a seguinte colocação: “ pizza tem que ser com coca-cola”, ou seja, “quando é colesterol, tem que ser com câncer e diabetes”.

Quem não desenvolve o “quando o que, qual quem eu sou?” julga e quem julga limita.


Reitero então que: NENHUM SUCESSO CABE EM PERSONALIDADE ALGUMA.

E nos negócios locais, qual é o impacto?

Negócios locais tem que ser locais e se relacionarem a partir dessa estrutura.
Da “melhor parte dele” para a “melhor parte” das pessoas e de outros negócios locais ou maiores.


ATITUDE

Então respondendo as questões “quando o que, qual quem eu sou?” e “quando o que, com qual quem eu vou?”
Eu tenho atitude de dono. “eu sou o dono”, “você é dono”, mas dono do que?

dono do meu nariz;
dono do meu destino;
dono das minhas tarefas;
dono das minhas decisões;
dono da minha identidade;
dono da minha personalidade;
dono das minhas atitudes;
dono das minhas responsabilidades;
e quem sabe o dono de um negócio.

E por que “com qual quem eu vou?”

Porque o dono, “não espera que ninguém entenda nada”, não perde a sua identidade tentando parecer o que não é, alimenta a sua personalidade a partir de uma capacidade de se adaptar e dentro de um conjunto de critérios que preservam o que deve ser preservado e desenvolvem o que deve ser desenvolvido. Nada pode estar acima desse conjunto.

Estamos vivendo uma verdadeira “localfobia” onde os negócios locais praticamente são proibidos de “não imitarem” ou “não pensarem” como as operações globais. Isso, com certeza, atrapalha a criação de novas realidades no campo dos negócios.

Nas pessoas, é COMPLETAMENTE proibido não parecer com algo.

Não cometa esse erro e usufrua da liberdade de construir ser quem você é. Amplie a sua leitura e escolha o que trazer para a sua construção.


Uma linha que organiza uma construção correta do “qual quem eu sou?” é:

Novos conhecimentos; – alimentam sua identidade
Novas atitudes; – fomentam sua personalidade
Novos comportamentos; integram a personalidade
Nova cultura. – é sua atitude diante novas realidades.

Nessa ordem.


CRIANDO NOVAS REALIDADES

Novas formas de pensar. Essa estrutura cria um ciclo virtuoso que amplia a competitividade de qualquer pessoa e qualquer negócio. O desafio é se manter afastado da influência e vontade de imitar.

Eu sofro de “imitaçãofobia” e te convido a ter essa doença também, porque entendo que é a imitação que nos leva as famosas crises de identidade, na vida e nos negócios.

Então te pergunto, depois dessa leitura “quando o que, quem você é?” e “quando o que, com qual quem você vai?

A insistência na não compreensão dessa leitura nos leva para uma conclusão sofrida que às vezes somos obrigados a ter, quando a pessoa se fecha numa posição de “quer deixar eu me prejudicar em paz?”

Só nos resta, na maioria das vezes permitir. Isso nos negócios locais é gritantemente visível, mas falaremos disso na próxima.

Eu sou o Ricardo Reuters, herdeiro de mim mesmo como quando Ricardinho que fui.

Por Ricardo Reuters

Fundador da Atalho Consultoria. Marketeiro estrategista, especialista em Varejo Físico. Atua na indústria nacional, criando novas experiências de compra para os consumidores com base no significado dos produtos e marcas em suas vidas.

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