Academia do Varejo
27/09/2021 por Ricardo Reuters
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Somos definidos por aquilo que somos para o outro, para o próximo, e nos negócios locais esse efeito é muito mais evidente, pois está baseado no raio de influência de atuação operacional. Em geral, essas definições são construídas em nossos processos de formação pessoal, dentro de casa, na escola, naquilo que é tão básico quanto sermos “pessoas bem-educadas”. Sem dúvidas, esse é o ponto de partida para a maioria das questões, sociais, relacionais, produtivas e de consumo.
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Com a dispersão da comunicação, em suas formações de mensagens, algumas marcas e operações vêm tentando construir um novo processo de “catequese” com uma postura de sugerir ao outro: “você deveria” e entendo que esse é um caminho insolúvel, pois essa é uma questão construída de dentro para fora e balizada pelo conflito entre realidade e imaginação do dia a dia. Sendo assim, entendo que a provocação é um caminho mais direto nesse sentido, onde se apresenta o “por que não?” e a partir desse ponto o outro conclui algo que vai inferir sobre suas decisões, posturas e conduções. Isso é consumo, relacionamento e FUNCIONAMENTO.
Nas equipes, por exemplo, esse reflexo nos leva a buscarmos pessoas que eu denomino como “tá, então” que é a conclusão de um perfil profissional que faz as coisas andarem, o “tá” é a compreensão expressada e o “então” é a definição da maneira de agir alinhada com a compreensão e colocada de maneira antecipada com pares, líderes e colaboradores. Considero a leitura mais ampla das coisas uma “doença incurável” e sou particularmente atraído pelo interesse da “limitação involuntária efetiva” que a maioria das pessoas cria e impõe aos seus entendimentos sobre as coisas. É mais do que uma postura limitante é uma leitura limitante que supostamente as preserva de frustrações, mas que, na verdade, só define outros tipos de ilusões.
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Limites são fundamentais para qualquer coisa na vida e não são muito passíveis de julgamento, pois é na definição do limite que está a “zona de segurança” que considero ser diferente da “zona de conforto”, entendo que na “zona de conforto”, já cruzamos a “zona de segurança” e estamos em risco, quando que quase que involuntariamente as pessoas ditas como “mais limitadas” tem essa zona de segurança melhor definida e se expõe à menos riscos. É como as coisas funcionam. Não sou contra nem a favor, mas tenho clareza nesse entendimento e para o funcionamento dos negócios locais, os convido para essa provocação.
Tudo funciona a partir da conclusão e decisão do outro, do receptor das mensagens, e a sugestão não tem poder pleno de convencimento e muito menos de incidir sobre a dita consciência, esse é um esforço extremamente custoso e com efeitos colaterais pouco controláveis. Como diz Gilberto Gil “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”.
Fé é aquilo que interiorizamos e que conduz nossas decisões. Não julgue os “tipos” de pessoas e ajuste as suas sugestões, afinal, tudo é sobre sugestão e aceitação. Em consumo, tudo o que vende mais é o que supostamente “não se deveria ter” e quanto mais “indevido”, mais lucrativo. Pense muito nisso e reavalie o seu entendimento sobre padrões e desvios, pois é na manobra desse espaço que existem as maiores oportunidades para a transformação positiva de resultados.
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Fundador da Atalho Consultoria. Marketeiro estrategista, especialista em Varejo Físico. Atua na indústria nacional, criando novas experiências de compra para os consumidores com base no significado dos produtos e marcas em suas vidas.
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