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Coruja em Ação
10/07/2025 por Dianne Caamaño
Tempo de Leitura: 3 minutos
Alunos da Escola de Comunicação UNISUAM visitaram, no mês de maio, a exposição Arte Subdesenvolvida no CCBB RJ sob orientação do professor Samuel Otaviano. A atividade fez parte do módulo Identidade Visual, do curso de Design Gráfico, e teve como objetivo conectar os alunos a obras que refletem a cultura, a política e a economia brasileira entre as décadas de 1930 e 1980.
Para o professor Samuel, a experiência foi uma forma de “provocar” os alunos a pensarem além dos padrões estéticos convencionais. Confira como foi a experiência da turma.
O módulo Identidade Visual do curso de design gráfico da Escola de Comunicação UNISUAM aborda temas como teoria das cores, tipografia e antropologia visual. A exposição no CCBB RJ, com mais de 200 obras de artistas brasileiros, serviu como um laboratório prático para esses conceitos.
Segundo o professor responsável pela atividade, a diversidade de suportes — como pinturas, esculturas, cartazes e instalações — permitiu que os alunos analisassem:
“Um dos objetivos era mostrar que a identidade visual não se limita a logotipos ou embalagens. Ela também pode carregar críticas sociais, como vimos nas obras expostas”, afirmou o professor Samuel.
Além disso, a exposição destacou a importância da intersecção entre arte e design. Para os alunos, entender como artistas como Portinari e Glauco Rodrigues traduziram questões complexas em linguagem visual foi essencial para repensar projetos acadêmicos.
A exposição Arte Subdesenvolvida apresentou obras icônicas que dialogam diretamente com os princípios do curso de design gráfico. Confira os destaques que mais inspiraram a turma:
1. Menina Ajoelhada (Candido Portinari)
A pintura retrata uma cena simples com uma paleta de cores terrosas e tons suaves. Para Samuel Otaviano, a obra é um exemplo de como a teoria das cores pode transmitir emoção sem excessos.
2. A Fome e o Brado (Abelardo da Hora)
A escultura em gesso, com formas angulosas e contrastes marcantes de luz e sombra, chamou a atenção pelo drama visual.
3. Cartaz “Combata o Analfabetismo” (Movimento de Cultura Popular)
O cartaz dos anos 1960, com tipografia robusta e cores primárias, foi analisado como estudo de caso de comunicação eficiente.
4. Yes, Nós Temos Bananas (Glauco Rodrigues)
A obra utiliza cores vibrantes e elementos pop para ironizar estereótipos brasileiros. Segundo Otaviano, a peça é um convite à criatividade irreverente.
5. Monumento à Fome (Anna Maria Maiolino)
A instalação com sacos de arroz e feijão questiona a fome estrutural. Para os alunos, a obra mostrou que elementos cotidianos podem ganhar significado profundo.
O professor Samuel Otaviano defende que atividades fora da sala de aula, como visitas a museus, são estratégicas para a formação em design. “A teoria ganha vida quando os alunos veem obras reais. Eles entendem, por exemplo, como uma escolha cromática afeta a percepção do público”, disse.
A visita ao CCBB RJ reforçou o compromisso do curso de design gráfico da Escola de Comunicação UNISUAM com uma formação holística. Para o professor Samuel Otaviano, iniciativas como essa preparam os alunos não apenas tecnicamente, mas também como profissionais críticos e conscientes de seu papel social.
“O design não é apenas sobre estética. É sobre comunicação, contexto e, acima de tudo, humanidade. Essa experiência mostrou aos alunos que eles podem ser agentes de transformação através de suas criações”, finalizou o professor.
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Por Ana Clara Teixeira – aluno de Publicidade e Propaganda
Apaixonada por livros, séries, cultura pop e tudo que envolva boas histórias — principalmente se vier com uma xícara de café do lado. Amo escrever sobre o que faz a gente pensar, sonhar e se conectar. Por aqui, trago conteúdo com curiosidade, carinho e uma pitada de criatividade.
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