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Quem te viu, quem te vê: ser local é saber quem é você

No texto, o especialista Ricardo Reuters orienta como imprimir personalidade e identidade nos negócios.

  • Academia do Varejo

08/04/2022 por Ricardo Reuters

Tempo de Leitura: 3 minutos

Ser uma operação local é ter um espírito específico.
O espírito do envolvimento, do fazer parte, do conhecer de perto, do viver, do saber e do se doar.

 

Ser local é ter identidade e personalidade acima de tudo.

 

Ser local é traduzir, dando tudo de si. É com a vida, com a experiência humana e com o contato. Sem muito mais, ser local é entregar. Entregar para o consumidor a possibilidade de ser cliente e para a cadeia de abastecimento a solução mais completa em todos os sentidos. É a operação local quem está com o produto fisicamente o mais próximo possível do consumidor.

 

É a operação local quem está mais próxima da cultura e do comportamento das pessoas e viabiliza uma compatibilização muito mais precisa para produtos e serviços dentro da vida vivida por aquele lugar.

 

O jeito de viver é muito maior do que “um estilo de vida”.

 

O jeito de viver está baseado na realidade, na rotina e no conjunto de hábitos estabelecidos que formatam aquele comportamento de consumo e é no conhecer desse jeito de viver que as operação locais encontram as suas maiores valências e potências.

 

Com a dispersão causada pela revolução da comunicação, que deve ser baseada no fato do consumidor ser um efetivo produtor de conteúdo e emissor de mensagens, algumas operações locais passaram a se basear em modelos mais globais e assim, acabaram perdendo sua identidade e principalmente a personalidade de suas operações e marcas.

 

Estar com o produto mais perto de uma cultura é muito mais do que só um ativo, mas é uma grande responsabilidade. É a manutenção de uma expectativa sem perder a capacidade de inovar e surpreender.

 

Para uma operação local NUNCA VALE A PENA IMITAR. Uma operação local é única, singular e particular. O consumidor percebe e valoriza muito esses atributos e características.

 

Tenho a clara sensação que quando uma operação local imita algo acaba gerando no cliente uma sensação como cantado em “quem te viu, quem te vê” resultando num grande “hoje o cliente saiu, procurando você, quem te viu, quem te vê.”

 

Ao invés de ser “um todo” com plenos domínios dos seus processos e intenções de oferta, experiência e posicionamento, algumas operações locais se posicionam como uma
“quase grande” o que acaba evidenciando suas limitações, fragilidades e levando a competitividade para uma área que é muito confortável para as grandes operações globais.

 

O mundo não é muito tolerante com os “quases”, nem como os “mornos” a personalidade é quem atraí as pessoas e inicia um processo de autoridade reconhecida.

 

Evidencie suas valências, características, trajetórias e demonstre a sua vontade de estar, de ter, de conquistar e de vencer. É muito mais do que ser considerado como uma opção, é ser a opção para aquilo que você está ofertando. Não há opção melhor para o que você está ofertando. Ajuste a oferta para que ela seja potente e exclusiva.

 

Há muitos espaços a serem explorados.

 

Olhe para frente, busque inovar, entenda OS CONTEXTOS e saiba que também já foi cantado que muitas coisas mudaram, mas na linha final, “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.

 

Isso não é um convite para manutenção do status quo, muito menos ficar parado no tempo.

 

É um convite para assumir o poder de ser você. Porque você pode ser você, a operação grande não pode. Ela é abastecimento, você é atendimento.

 

O ponto está no domínio e controle dos contextos, isso lhe trará a leitura ampla dos pontos de competitividade que devem estar no seu conjunto de oferta e que devem nutrir a sua comunicação como estratégia.

 

Ter essa consciência é uma responsabilidade e presença é uma disponibilidade.

 

A partir dessa reflexão busque seus pontos de competitividade que definem sua identidade e assim num mesmo recorte de “quem te viu, quem te vê” você seja percebido como evolução que conservou o melhor da operação e adicionou camadas de expansão em todos os sentidos que envolvem a marca.

 

Sempre esteja baseado no que você é capaz de entregar, a revolução é logística e entrega é o que define tudo. Pense nisso e provavelmente iremos concordar.

 

O cérebro humano busca controle o tempo tudo e quando o samba sair, entregue o que ele espera com a capacidade de surpreender.

 

Use a comunicação para fortalecer essas certezas e construir as próximas etapas.
Siga em frente e sucesso no “ser você”.

 

Ricardo Reuters

Por Ricardo Reuters

Fundador da Atalho Consultoria. Marketeiro estrategista, especialista em Varejo Físico. Atua na indústria nacional, criando novas experiências de compra para os consumidores com base no significado dos produtos e marcas em suas vidas.

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